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Convocação de ministros é normal, diz Henrique Alves

Peemedebista negou que a convocação seja reflexo da crise de articulação política entre o Palácio do Planalto e a Câmara


	Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): "faz parte do processo democrático. O Legislativo é para isso mesmo: convidar ministros, cobrar e fiscalizar", comentou
 (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN): "faz parte do processo democrático. O Legislativo é para isso mesmo: convidar ministros, cobrar e fiscalizar", comentou (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 21h57.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), classificou na noite desta quarta-feira como "normal" a convocação de ministros para prestar esclarecimentos aos deputados.

O peemedebista negou que a convocação de quatro auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff em um só dia seja reflexo da crise de articulação política entre o Palácio do Planalto e a Câmara. "Isso é normal no Legislativo. Faz parte do processo democrático. O Legislativo é para isso mesmo: convidar ministros, cobrar e fiscalizar", comentou.

Alves informou que definirá na semana que vem o número de deputados que vão compor a comissão externa para acompanhar as investigações sobre o suposto pagamento de propina a funcionários da Petrobras.

A oposição sugeriu que a comissão tenha cinco membros, sendo três indicados de partidos da base aliada ao governo e dois da própria oposição. O presidente da Câmara disse que aguardará a sugestão dos partidos aliados ao Executivo para definir o formato do grupo.

O líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), autor do requerimento de criação da comissão, apresentou nesta quarta uma sugestão de roteiro de trabalho do grupo.

Na proposta do DEM, os deputados da comissão devem iniciar os trabalhos coletando dados junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), Petrobras e Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça (DRCI), além de solicitar a cooperação da Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional (SCI) da Procuradoria-Geral da República.

Numa segunda fase, os parlamentares devem ir até a Holanda apurar informações junto ao Ministério Público local, o Parlamento holandês e a SBM Offshore, empresa foco das denúncias de propina envolvendo a Petrobras.

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