Brasil

Convenção que lançou Bolsonaro atrai de monarquistas a “Trump”

Encontro reuniu militantes pela volta da monarquia e até apoiador com máscara do presidente norte-americano

Jair Bolsonaro: convenção do PSL reuniu uma plateia predominantemente masculina, estimada pelo parlamentar em 3 mil pessoas (Ricardo Moraes/Reuters)

Jair Bolsonaro: convenção do PSL reuniu uma plateia predominantemente masculina, estimada pelo parlamentar em 3 mil pessoas (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de julho de 2018 às 09h33.

Última atualização em 23 de julho de 2018 às 11h21.

Rio - Militantes pela volta da monarquia, um motoqueiro com capacete, máscara de gás e armadura apropriada para enfrentar manifestantes e até apoiador com máscara do presidente norte-americano Donald Trump. Esses foram alguns dos personagens que povoaram a convenção que sagrou o deputado pelo Rio candidato a presidente pelo PSL.

O encontro reuniu uma plateia predominantemente masculina, estimada pelo parlamentar em 3 mil pessoas, em um auditório no Centro de Convenções SulAmérica, no Estácio, região central da capital.

A propaganda monarquista foi feita pelo médico Bruno Hellmuth, de 68 anos, e pelo artista plástico José Geraldo Farjado. Diretores do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, os dois foram à convenção levando uma bandeira do Brasil Império.

Hellmuth admitiu, porém, que o deputado não tem nada a ver com o movimento pela monarquia. Disse que foi ao lançamento porque há muitos monarquistas candidatos pelo PSL. "Provavelmente, nem todos nós vamos votar em Bolsonaro presidente", confessou. Afirmou, porém que o candidato é uma "boa alternativa".

Outro que chamou atenção foi o empresário Safe Saffam, de 32 anos, que chegou com o corpo envolto em uma "armadura" de plástico. Ele disse que usa a roupa em protestos a favor de policiais e outros servidores públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Jair BolsonaroJanaína Paschoal

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022