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Contra crise, Roraima anuncia construção de presídio e concurso

Para amenizar a crise de segurança vivida pelo estado, governadora de Roraima anunciou que vai construir um presídio com 380 vagas

Roraima: estado vai usar recursos próprios para construir presídio e contratar 300 agentes penitenciários (Ruters/Reuters)

Roraima: estado vai usar recursos próprios para construir presídio e contratar 300 agentes penitenciários (Ruters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 09h17.

São Paulo - Na tentativa de conter a crise penitenciária no Estado que registrou um dos massacres de presos no início do ano, a governadora de Roraima, Suely Campos (PP), anunciou a construção de um presídio com recursos próprios com capacidade para 380 vagas e um concurso público para contratação de 300 agentes penitenciários.

Por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa na noite desta terça-feira, 10, Suely afirmou que o governo estadual precisa fazer sua parte e não apenas contar com ajuda do governo federal.

Roraima foi um dos Estados que recebeu ontem tropas da Força Nacional para auxiliar na segurança pública do território, especialmente na busca por presos foragidos.

"Está é uma resposta ao momento de crise que estamos vivendo no sistema prisional do Estado. Pedimos ajuda ao governo Federal, mas também estamos fazendo nossa parte", afirmou a governadora.

O governo projeta que Roraima deve criar ainda este ano mais 1.433 novas vagas no sistema prisional, eliminando o déficit existente hoje e a superlotação da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, palco de um massacre que matou 33 prisioneiros no dia 7 passado.

Suely disse que o próximo passo para viabilizar o concurso público é a contratação da empresa responsável pela realização da prova, além da elaboração do edital de seleção.

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