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Consultorias reduzem previsão do PIB de 2011

Uma das consultorias, por exemplo, acredita que o país deve fechar o ano com alta do PIB entre 3,5% e 4%

Fábrica de automóveis: crescimento deve diminuir mais do que era esperado  (Germano Lüders/EXAME.com)

Fábrica de automóveis: crescimento deve diminuir mais do que era esperado (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 08h05.

São Paulo - Consultorias e economistas já começaram a rever para baixo as suas projeções para a economia este ano. Recuo nos dados da produção industrial, menor oferta de crédito e alta dos juros são os principais motivos apontados para a mudança. Como a inflação está alta, os economistas dizem que a elevação dos juros deve ser maior do que se previa.

A maior alteração nas previsões é da LCA Consultoria. Para Bráulio Borges, economista-chefe da LCA, o país deve fechar o ano com alta do Produto Interno Bruto (PIB) entre 3,5% e 4%. Antes, a projeção era de 4,3%. Os motivos do recuo, diz, são principalmente as medidas adotadas pelo governo para conter o crédito. Economista da LCA, Thovan Tucakov diz que a desaceleração será intensificada pelos aumentos que devem ocorrer na taxa básica de juros (Selic) e pela política fiscal menos expansiva.

Para a Rosenberg & Associados, o PIB de 2011 deverá crescer 4,7% - antes, a projeção era de 5%. Segundo a economista-chefe Thais Marzola Zara, a desaceleração que ocorre na produção industrial desde 2010 vai afetar o crescimento do País. “Seria necessário uma aceleração forte nos próximos meses para alcançar a projeção inicial, mas, dado o nível do câmbio e a questão da competitividade do País, isso não deve ocorrer.”

A Tendências Consultoria, que projetava alta no PIB de 4,4% para 2011, também está revendo sua expectativa. Rafael Bacciotti diz que a decisão da revisão foi tomada desde que saíram os dados da produção industrial de dezembro. “Quando vimos que a produção recuou 0,7% em dezembro em vez de subir os 0,4% projetados pelo mercado, decidimos revisar o resultado do PIB.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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