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Consulados do Brasil farão greve em 17 cidades do mundo

Nota diz que "desde 2011, Aflex tenta sensibilizar o Ministério das Relações Exteriores" sobre "inúmeros pedidos de reajustes salariais" que não foram atendidos


	Embaixada do Brasil na Europa: anunciaram sua adesão os empregados das embaixadas em Berna e Roma, assim como os dos consulados em Paris, Londres, Frankfurt, Milão, Genebra, Bruxelas e Roterdã

	
	
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Embaixada do Brasil na Europa: anunciaram sua adesão os empregados das embaixadas em Berna e Roma, assim como os dos consulados em Paris, Londres, Frankfurt, Milão, Genebra, Bruxelas e Roterdã (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h24.

Brasília - Os empregados dos consulados e embaixadas do Brasil em 17 cidades da Europa e dos Estados Unidos começarão amanhã uma greve de 48 horas em reivindicação por melhores salários, informou nesta segunda-feira a Associação dos Funcionários Locais do Ministério das Relações Exterior no Mundo (Aflex).

A nota, divulgada na página dessa associação na internet, diz que "desde 2011 a Aflex tenta sensibilizar o Ministério das Relações Exteriores" sobre "inúmeros pedidos de reajustes salariais" que não foram atendidos e que não são detalhados no comunicado.

Segundo a Aflex, à convocação se somaram os consulados do Brasil em Nova York, Los Angeles, Hartford, San Francisco, Houston e Atlanta, nos Estados Unidos; assim como os de Montreal e Toronto, no Canadá.

Na Europa, anunciaram sua adesão os empregados das embaixadas em Berna e Roma, assim como os dos consulados em Paris, Londres, Frankfurt, Milão, Genebra, Bruxelas e Roterdã.

A nota da Aflex também denuncia que, além de não receber resposta a suas reivindicações salariais, os membros dessa associação têm sofrido "perseguições e suspensões arbitrárias" por parte das autoridades do Itamaraty.

Segundo a associação, a greve afetará o atendimento a milhares de brasileiros no exterior e também os contatos institucionais entre as representações brasileiras e autoridades estrangeiras.

Além disso, a nota adverte que "também ficará sensivelmente prejudicado o processamento de pedidos de visto, especialmente para os estrangeiros que pretendem vir ao Brasil para prestigiar a Copa do Mundo".

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