Brasil

Consórcio do Nordeste fecha compra de 37 milhões de doses da Sputnik V

Segundo o presidente do consórcio, o piauiense Wellington Dias (PT), as doses serão entregues ao Brasil entre abril e julho

Sputnik V (Anadolu Agency/Getty Images)

Sputnik V (Anadolu Agency/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de março de 2021 às 14h55.

Última atualização em 17 de março de 2021 às 15h17.

Os governadores dos estados do Nordeste assinaram nesta quarta-feira, 17, contratos individuais com o Fundo Soberano Russo para a compra de um total de 37 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, a Sputnik V. Está prevista para as 15h a assinatura de um termo de parceria com o Ministério da Saúde para direcionar todas as unidades para o plano nacional de imunização.

Ainda não se fez, contudo, pedido de uso emergencial ou aprovação definitiva do fármaco à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o presidente do Consórcio do Nordeste, o piauiense Wellington Dias (PT), as doses serão entregues ao Brasil entre abril e julho. Ao comentar a negociação anteriormente, o petista citou o valor de 9,95 dólares por dose, o que resultaria em um contrato de aproximadamente 368 milhões de dólares com o fundo russo, algo como 2,1 bilhões de reais.

Para fazer a contratação direta, os governadores nordestinos se apoiam na lei, sancionada na semana passada, que autoriza estados e municípios a importar vacinas aprovadas por autoridades de outros países e blocos como Estados Unidos, União Europeia, Japão, China, Reino Unido, Rússia, Índia, Coreia do Sul, Canadá, Austrália e Argentina.

Separadamente, o Ministério da Saúde já assinou um contrato para receber 10 milhões de doses da Sputnik V trazidas da Rússia pelo laboratório brasileiro União Química.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemiaRegião NordesteRússiaSaúde no BrasilSputnik Vvacina contra coronavírusVacinas

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi