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Congresso não tem culpa de nota da S&P, diz Renan

" O Congresso alertou, chamou a atenção, se colocou à disposição, apoiou, fez o ajuste, qualificou o ajuste em algumas oportunidades", diz Renan Calheiros


	Renan Calheiros: para o presidente do Senado, o Congresso tem colocado o desafio de sugerir caminhos para reverter a expectativa de rebaixamento do grau de investimento e que o Poder tem colaborado para impedir essa redução
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Renan Calheiros: para o presidente do Senado, o Congresso tem colocado o desafio de sugerir caminhos para reverter a expectativa de rebaixamento do grau de investimento e que o Poder tem colaborado para impedir essa redução (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 14h42.

Brasília - O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), eximiu o Poder Legislativo de responsabilidade pelo fato de o País ter perdido o grau de investimento pela agência de Standard & Poor's.

Na noite desta quarta-feira, 9, a agência de classificação de risco colocou o Brasil como grau especulativo e, em nota, disse que "os desafios políticos do País continuam aumentando e pesam, cada vez mais, sobre a capacidade e a vontade do governo de submeter ao Congresso um orçamento consistente com uma correção de política significativa sinalizada".

"Não tem (culpa o Congresso). O Congresso alertou, chamou a atenção, se colocou à disposição, apoiou, fez o ajuste, qualificou o ajuste em algumas oportunidades, apresentou uma agenda e está disposto a continuar colaborando para reverter as expectativas. Acho que é o nosso dever", afirmou ele, na chegada a seu gabinete na Presidência do Senado.

Para Renan, o Congresso tem colocado o desafio de sugerir caminhos para reverter a expectativa de rebaixamento do grau de investimento e que o Poder tem colaborado para impedir essa redução.

"Temos que fazer o dever de casa, fazer as mudanças estruturais, dar consistência ao gasto público. O Congresso tem colaborado e vai continuar colaborando, vai fazer sua parte", afirmou.

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