Lula: a emissora de TV Al Jazeera chamou o ex-presidente de "candidato Schrödinger" (Diego Var/Reuters)
Reuters
Publicado em 5 de abril de 2018 às 19h16.
Última atualização em 5 de abril de 2018 às 19h55.
São Paulo -- O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta quinta-feira a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Confira, a seguir, reações de parlamentares e políticos:
PAULO TEIXEIRA (PT-SP), VICE-LÍDER DA MINORIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS:
"O juiz parcial e arbitrário Sérgio Moro, símbolo maior do estado de exceção, acaba de decretar a prisão do ex-presidente Lula, antes da conclusão dos recursos no TRF-4. Resistiremos!"
GLEISI HOFFMANN (PT-PR), PRESIDENTE DO PT
"Violência sem precedentes na nossa história democrática. Um juiz armado de ódio e de rancor, sem provas e com um processo sem crime, expede mandado de prisão para Lula, antes de se esgotarem os prazos de recurso. Prisão política, que reedita os tempos da ditadura"
Violência sem precedentes na nossa história democrática. Um juiz armado de ódio e de rancor, sem provas e com um processo sem crime, expede mandado de prisão para Lula, antes de se esgotarem os prazos de recurso. Prisão política, que reedita os tempos da ditadura#LulaValeALuta
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 5, 2018
LINDBERGH FARIAS (PT-RJ), SENADOR
"Moro, alçado ao estrelato pra cumprir o papel de verdugo de Lula, conseguiu o que queria, Menos de 24h depois da sessão do STF, sai a ordem de prisão. Depois? EUA, quem sabe? E a lata de lixo da História, com certeza. Lula é um gigante; Moro é um patético serviçal do capital"
Moro, alçado ao estrelato pra cumprir o papel de verdugo de Lula, conseguiu o que queria, Menos de 24h depois da sessão do STF, sai a ordem de prisão. Depois? EUA, quem sabe? E a lata de lixo da História, com certeza. Lula é um gigante; Moro é um patético serviçal do capital.
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) April 5, 2018
RODRIGO GARCIA (SP), LÍDER DO DEM NA CÂMARA DOS DEPUTADOS:
"A decisão do juiz Sérgio Moro segue a lei. Nós estamos num Estado Democrático de Direito. O ex-presidente Lula teve direito à sua defesa, usou todos os recursos estabelecidos no Código Penal e foi condenado. Por isso espero que ele se apresente conforme a determinação do juiz Sérgio Moro."
HUMBERTO COSTA (PT-CE), LÍDER DA MINORIA NO SENADO:
"Esse mandado de prisão expedido de forma absolutamente açodada é mais um declarado abuso nessa caçada política implacável contra Lula. É um escândalo, que envergonha o Brasil."
ROBERTO JEFFERSON, PRESIDENTE NACIONAL DO PTB:
"Não tenho sentimento de vingança em relação a Lula. Também não desejo seu mal. Muito menos comemoro sua prisão. Já passei por isso e sei o quanto uma prisão é desumana, cruel. Recomendo a Lula resignação, paciência, humildade, calma. Que saiba tirar as lições necessárias"
https://twitter.com/blogdojefferson/status/982009390042578945
RONALDO CAIADO (GO), LÍDER DO DEM NO SENADO:
"Tudo pronto para a prisão do condenado por corrupção. Moro dá a Lula a oportunidade de se apresentar voluntariamente até amanhã, 17h, na Polícia Federal de Curitiba. Moro determina prisão de Lula para cumprir pena no caso do tríplex em Guarujá."
Tudo pronto para a prisão do condenado por corrupção. Moro dá a Lula a oportunidade de se apresentar voluntariamente até amanhã, 17h, na Polícia Federal de Curitiba. Moro determina prisão de Lula para cumprir pena no caso do triplex em Guarujá https://t.co/ixZgoONAj1
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) April 5, 2018
GERALDO ALCKMIN (PSDB-SP), GOVERNADOR DE SÃO PAULO
"É lamentável ver a decretação da prisão de um ex-presidente, mas tenho a convicção de que isso simboliza uma importante mudança que vem ocorrendo no Brasil: o fim da impunidade. A lei vale para todos"
É lamentável ver a decretação da prisão de um ex-presidente, mas tenho a convicção de que isso simboliza uma importante mudança que vem ocorrendo no Brasil: o fim da impunidade. A lei vale para todos.
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) April 5, 2018