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Condenados pelo 8 de janeiro quebram tornozeleira eletrônica e fogem do país

Os fugitivos foram para a Argentina ou Uruguai, deixando o país por cidades fronteiriças em Santa Catarina e Rio Grande do Sul

Agência o Globo
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Publicado em 15 de maio de 2024 às 14h05.

Ao menos oito condenados ou investigados pelo envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 quebraram as tornozeleiras eletrônicas que usavam por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e fugiram do país. Outras duas mulheres também burlaram a tornozeleira, e não se sabe do paradeiro delas. As informações são do portal UOL.

De acordo com levantamento feito pelo site, os fugitivos se encaminharam para a Argentina ou para o Uruguai. Em alguns casos, há pedidos de prisão em aberto contra eles.

O músico Ângelo Sotero, de 59, foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e associação criminosa em novembro pelo plenário do STF. Mas segundo o advogado dele, Hemerson Barbosa, Sotero fugiu há cerca de um mês e quebrou a tornozeleira que usava. Ele fugiu para a Argentina, saindo do país pela fronteira da cidade de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.

Também fugiram para a Argentina o corretor Gilberto Ackermann, de 50 anos, que foi condenado a 15 anos de prisão; Raquel de Souza Lopes, de 51 anos, que foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão; o empresário Luiz Fernandes Venâncio, de 50 anos, que ainda não foi julgado; Rosana Maciel Gomes, de 50 anos, condenada a 14 anos de prisão; e o pedreiro Daniel Luciano Bressan, 37 anos.

Alethea Verusca Soares, de 49 anos, que foi condenada a 17 anos de prisão, teria fugido para o Uruguai, saindo de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Depois, ela teria ido para a Argentina. Também teria ido para o Uruguai Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, de 58 anos.

Já as empresárias Flávia Cordeiro Magalhães Soares, de 47 anos, e Fátima Aparecida Pleti, de 61, também burlaram a tornozeleira eletrônica, conforme os processos judiciais. Entretanto, não há indícios do paradeiro delas. Há um mandado de prisão em aberto contra Flávia desde fevereiro, de acordo com o banco de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Acompanhe tudo sobre:CPMI do 8 de janeiro

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