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Compra de refinaria seguiu estratégia, diz Cerveró

Ex-diretor da área internacional da Petrobras defendeu que a compra da refinaria de Pasadena seguiu o plano estratégico definido pela empresa na época


	Petrobras: Cerveró, peça chave no processo de compra da polêmica refinaria nos EUA, não teria apresentado informações completas ao Conselho de Administração
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: Cerveró, peça chave no processo de compra da polêmica refinaria nos EUA, não teria apresentado informações completas ao Conselho de Administração (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 12h24.

Brasília - O ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, defendeu nesta quarta-feira, no início de seu depoimento em audiência na Câmara dos Deputados, que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, seguiu o plano estratégico definido pela empresa na época.

Cerveró, peça chave no processo de compra da polêmica refinaria nos EUA, não teria apresentado informações completas ao Conselho de Administração para que os conselheiros pudessem tomar uma decisão.

Segundo a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, o Conselho aprovou em 2006 a compra de 50 por cento da refinaria sem saber da eventual obrigatoriedade de aquisição da metade restante, estipulada pela cláusula da opção de venda.

Até o início de sua fala, Cerveró não havia comentado sobre a apresentação ou não das informações completas ao conselho.

Segundo ele, a compra da refinaria nos EUA se baseou na estratégia de processar o petróleo pesado brasileiro no exterior, diante de uma estagnação do mercado brasileiro e da expansão da produção no Brasil, principalmente na Bacia de Campos.

As afirmações foram feitas em audiência pública na Câmara realizada de forma conjunta nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; Finanças e Tributação; e Desenvolvimento Econômico.

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