Poluição: presidente do Comitê Organizador Rio-2016, admite que a Baía de Guanabara não vai ficar totalmente limpa para os Jogos no ano que vem (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 10h15.
São Paulo - Carlos Artur Nuzman, presidente do Comitê Organizador Rio-2016, admite que a Baía de Guanabara não vai ficar totalmente limpa para os Jogos no ano que vem. Considera que a meta de despoluição de 80% das águas, projetada pelo governo do Rio, foi subestimada no início. Mas não considera o problema como exclusivo dos Jogos do Rio.
"Temos um dossiê das dificuldades que organizadores tiveram com as águas nas competições em Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Todos eles enfrentaram problemas com poluição. Entregamos o dossiê ao governo do Rio. Acreditamos que os atletas vão competir sem transtornos", disse Nuzman, em visita a São Paulo nesta terça-feira.
O dirigente lembra que alguns atletas estrangeiros, que vão participar de provas na Baía de Guanabara, já estão morando no Rio para se adaptarem à condição das águas.
A pouco menos de um ano da realização dos Jogos, Nuzman garante que a maioria das obras do complexo esportivo está dentro do prazo e projeta que não haverá atrasos, mesmo com algumas empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
E sustenta a projeção feita pelo COB de o Brasil garantir um lugar no Top 10 no número de medalhas conquistadas.