Evasão escolar: quase metade dos brasileiros não conclui o Ensino Médio (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 18 de junho de 2024 às 12h40.
A Comissão de Educação do Senado voltou a adiar a votação do projeto de Novo Ensino Média, que deve ficar para amanhã. O senador Marcos Rogério (PL-RO) pediu vista ao relatório da senadora Professora Dorinha (União-GO). Ela aumentou a carga horária das disciplinas tradicionais para 2,4 mil horas — igualando ao patamar que foi aprovado na Câmara dos Deputados — e criou uma regra de transição para o ensino técnico.
Atualmente, são 1,8 mil horas destinadas a esse grupo de matérias. O bloco é denominado de formação geral básica. De acordo com a relatora, esse aumento de carga horária deve ser implementado já em 2025 para alunos que cursarem os itinerários — parte do currículo em que o estudante escolhe o que cursar — de aprofundamento das áreas de conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Naturais).
"Nessa perspectiva, é imperioso lembrar que esses últimos itinerários (de 600 horas) serão de aprofundamento nas áreas do conhecimento propostas na BNCC, articuladas às diretrizes de aprofundamento a serem elaboradas pelo CNE", defende o relatório.
Já aos alunos do ensino técnico, Dorinha propõe que a carga horária de formação geral básica cresça a partir de 2025 para no mínimo 2,2 mil horas, com possibilidade de aproveitamento integrado de 200 e 400 horas do tempo dos itinerários nas disciplinas tradicionais.