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Comissão que investiga Petrobras aprova requerimentos

Convite para que o empresário Renato Cabral, presidente da empresa Astromarítima Navegações, compareça à Comissão Externa da Câmara foi aprovado hoje


	Câmara: nome da Astromarítima Navegações aparece, segundo o deputado Fernando Francischini, autor do requerimento, em planilha apreendida pela Polícia Federal
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Câmara: nome da Astromarítima Navegações aparece, segundo o deputado Fernando Francischini, autor do requerimento, em planilha apreendida pela Polícia Federal (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 21h19.

Brasília - Convite para que o empresário Renato Cabral, presidente da empresa Astromarítima Navegações, compareça à Comissão Externa da Câmara, que foi criada para investigar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela companhia holandesa SBM Offshore, foi aprovado hoje (22) pelos deputados que integram a comissão.

O convite é para que o empresário preste esclarecimentos sobre contratos de locação de navios assinados com a Petrobras.

O nome da Astromarítima Navegações aparece, segundo o deputado Fernando Francischini (SDD-PR), que é autor do requerimento, em uma planilha apreendida pela Polícia Federal e que pertencia ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Mais dois requerimentos também foram aprovados pela comissão.

Um deles solicita ao Tribunal de Contas da União (TCU) a fiscalização dos contratos da Petrobras com a empresa Astromarítima e o outro busca informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para saber se houve alguma movimentação financeira atípica do empresário Júlio Faerman, suposto intermediário do pagamento de propina a servidores da Petrobras.

No dia 9 de abril, a comissão aprovou convite a Faerman para falar sobre essas denúncias.

No início da noite, o deputado Luiz Alberto (PT-BA) apresentou ao presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), questão de ordem para anular atos da comissão externa.

Ele alega que algumas decisões foram tomadas depois de iniciada a Ordem do Dia do plenário, o que contraria o Regimento Interno da Casa. Alves ficou de responder ao questionamento do petista em momento oportuno.

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