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Comissão que analisa refinarias pode pedir novos depoimentos

Comissão da Câmara que analisa cancelamento de refinarias da Petrobras discute fazer novos convites para que executivos compareçam ao parlamento


	Refinaria da Petrobras: comissão não pode convocar executivos de estatais, mas apenas convidá-los
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Refinaria da Petrobras: comissão não pode convocar executivos de estatais, mas apenas convidá-los (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 16h14.

Brasília - A comissão externa da Câmara dos Deputados que analisa o cancelamento de refinarias premium da Petrobras no Nordeste discute na tarde desta quarta-feira, 25, fazer novos convites para que executivos da estatal compareçam ao parlamento.

Hoje, estava prevista a presença do diretor de Abastecimento da Petrobras, Jorge Celestino Ramos, mas o diretor não compareceu alegando incompatibilidade de agenda. Alguns deputados cogitam inclusive convocar Ramos por meio da CPI da Petrobras para que ele seja obrigado a vir ao Congresso, mas outros defendem até mesmo que a comissão externa vá ao Rio se reunir com o diretor.

Ao contrário da CPI, a comissão externa não pode convocar executivos de estatais, mas apenas convidá-los.

Com a ausência de Ramos, serão ouvidos hoje pela comissão o consultor legislativo da Câmara na área de recursos minerais, hídricos e energéticos, Paulo César Ribeiro Lima, e o representante do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) do Pará/Amazonas/Maranhão/Amapá, Lourival Monteiro Júnior.

Na semana passada, o gerente-executivo de programas de investimento da área de Abastecimento da Petrobras, Wilson Guilherme Ramalho da Silva, disse "sentir pesar" pelo cancelamento da construção das refinarias Premium I (no Maranhão) e Premium II (no Ceará). A desistência foi anunciada pela companhia em janeiro.

Há duas semanas, na mesma comissão, a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, alertou que, se os investimentos em refino no País não forem retomados, o Brasil se tornará cada vez mais dependente da importação de combustíveis.

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