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Foco é estabilizar poder de compra, diz indicado para o BC no Senado

Economista afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população

Roberto de Oliveira Campos Neto: economista foi indicado pelo governo para a presidência do Banco Central (Adriano Machado/Reuters)

Roberto de Oliveira Campos Neto: economista foi indicado pelo governo para a presidência do Banco Central (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de fevereiro de 2019 às 11h36.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2019 às 13h04.

O economista Roberto de Oliveira Campos Neto, indicado pelo governo para a presidência do Banco Central (BC), afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população. Ele participa, neste momento, de sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

"[Farei] trabalho incansável na busca do cumprimento da missão de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente", disse.

Também são sabatinados Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello, indicados para as diretorias de Política Monetária e de Organização do Sistema Financeiro do BC, respectivamente, e Flávia Martins Sant'anna Perlingeiro, indicada para o cargo de diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Após a sabatina, os indicados precisam ser aprovados pelo plenário do Senado para assumir os cargos.

Banco Central

Na última terça-feira (19), foi lido o relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) com a indicação do nome de Campos Neto para o cargo. Com pedido automático de vista coletiva no colegiado, a sabatina ficou marcada para a semana seguinte.

Nascido em 1969, Roberto Campos Neto graduou-se como bacharel em Economia em 1993 pela Universidade da Califórnia, Los Angeles, instituição onde concluiu o mestrado em Economia em 1995. Campos Neto tem longa trajetória no sistema financeiro, especialmente no banco Santander. Entre 2010 e 2018, foi membro do Conselho Executivo do Santander Investment no Brasil e no mundo. Foi membro do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, em 2018.

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