Senado: depois de passar pela CAS, o projeto ainda deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Reuters
Publicado em 13 de junho de 2017 às 18h52.
Brasília - A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado encerrou a discussão da reforma trabalhista, requisito regimental para iniciar a votação da proposta, o que deve ocorrer na próxima terça-feira.
Mais cedo, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), apresentou seu parecer da reforma à CAS, onde a proposta deve ser votada na próxima terça-feira.
Além do relatório de Ferraço, que também foi o relator da proposta na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa, foram apresentados pelo menos quatro votos em separado pelos senadores Paulo Paim (PT-RS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA).
Por acordo, os votos foram todos lidos nesta terça e a discussão será encerrada, de forma a agilizar a votação da proposta na próxima terça.
A ideia é conceder um prazo de uma hora e meia na próxima semana para as últimas considerações de senadores e a comissão já passaria à votação da matéria, de modo bem diferente do ocorrido na CAE, onde os votos em separado foram lidos no dia da deliberação do parecer de Ferraço, prolongando a sessão da comissão por horas.
O governo tem investido seus esforços na continuidade da tramitação da reforma trabalhista no Senado, uma forma de sinalizar ao mercado que ainda tem fôlego e que pode contar com sua base.
Depois de passar pela CAS, o projeto ainda deve ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só então segue ao plenário.
Há ainda a alternativa de oferecer um parecer sobre a constitucionalidade diretamente em plenário e não na CCJ, mas o governo por ora não considera essa alternativa.