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Comissão do Senado aprova convite para ouvir Elon Musk por videoconferência

Colegiado quer debater documentos dos chamados 'Twitter Files Brazil'

Senado aprovou convite ao bilionário Elon Musk  (Jordan Vonderhaar/Bloomberg/Getty Images)

Senado aprovou convite ao bilionário Elon Musk (Jordan Vonderhaar/Bloomberg/Getty Images)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de abril de 2024 às 16h52.

Última atualização em 9 de abril de 2024 às 17h03.

A Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou um convite para ouvir o bilionário Elon Musk, dono do X, para ele participar de um debate sobre a divulgação dos documentos chamados “Twitter Files Brazil”.

O pedido original, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), não incluía o nome de Musk, que atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no fim de semana. O nome do bilionário, porém, foi incluído na discussão desta terça-feira, por um pedido do senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

"Não sou contra nenhum requerimento. Apenas apresento aqui a sugestão de que, por videoconferência, também fosse ouvido pela nossa Comissão o dono do Twitter em todo o mundo, que provocou toda esta discussão nas redes sociais, que é o Elon Musk", afirmou Kajuru na sessão.

O convite será para Musk participar do debate por videoconferência, mas o presidente do colegiado, Sérgio Petecão (PSD-AC), ressaltou que ele tem condições financeiras para uma participação presencial.

"Esse homem tinha de vir até aqui porque é rico", disse Petecão.

A responsabilização das plataformas está no centro da polêmica envolvendo Musk e Moraes. O dono da plataforma pediu, em uma publicação, a renúncia do magistrado, contestou sua atuação e o chamou de "traidor" do povo e da Constituição brasileira. Além disso, Musk ameaçou remover restrições de perfis bloqueados pelo STF, fechar as operações da sua empresa no Brasil e a publicar todas as requisições judiciais enviadas à rede social pela Justiça.

No domingo, após as ameaças do bilionário, Moraes determinou abertura de uma investigação contra o empresário e uma multa diária de R$ 100 mil por perfil, caso plataforma desobedeça a qualquer ordem judicial, dentro do inquérito que apura a existência de milícias digitais.

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