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Comissão do Impeachment acelera e votação pode ser em julho

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB), reduziu o prazo para que tanto a acusação quanto a defesa de Dilma apresentem suas alegações finais


	Dilma Rousseff: o cronograma sugerido por Anastasia, que ainda precisa ser votado pela comissão do impeachment no Senado
 (Reprodução/YouTube)

Dilma Rousseff: o cronograma sugerido por Anastasia, que ainda precisa ser votado pela comissão do impeachment no Senado (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 12h48.

Brasília - Diante da redução de prazos para a apresentação das alegações finais da acusação e da defesa, a nova etapa do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, a chamada pronúncia, deve ir a votação no plenário do Senado entre 12 e 13 de julho, segundo previsão do relator do processo, senador Antonio Anastasia (PMDB-MG).

O cronograma sugerido por Anastasia, que ainda precisa ser votado pela comissão do impeachment no Senado, pode sofrer alterações, uma vez que a data de votação da pronúncia no plenário do Senado depende de agendamento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduz o processo de julgamento, em consonância com o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Mais cedo nesta quinta-feira, o presidente da comissão do impeachment no Senado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), reduziu o prazo para que tanto a acusação quanto a defesa de Dilma apresentem suas alegações finais, na prática acelerando a tramitação do processo em 20 dias.

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