Brasil

Comissão aprova admissibilidade de PEC que define água potável como direito fundamental

Proposta será analisada por comissão especial e, se aprovada, também pelo Plenário

Pedro Campos foi o relator da proposta  Fonte: Agência Câmara de Notícias (Billy Boss/Agência Câmara)

Pedro Campos foi o relator da proposta Fonte: Agência Câmara de Notícias (Billy Boss/Agência Câmara)

Agência Câmara
Agência Câmara

Agência de notícias

Publicado em 18 de outubro de 2023 às 15h47.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/21, que inclui o acesso à água potável entre os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

O relator, deputado Pedro Campos (PSB-PE), apresentou parecer pela admissibilidade da proposta. Na CCJ, são analisados apenas a constitucionalidade e aspectos técnicos do texto. Agora, a PEC precisa ser votada por uma comissão especial e, depois, pelo Plenário.

De acordo com o texto da proposta, fica garantido a todos o acesso à água potável em quantidade adequada para possibilitar meios de vida, bem-estar e desenvolvimento socioeconômico.

Discussão

a discussão da proposta, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) disse que o texto é inócuo. “Existe aqui uma ideia errônea de que botando mais um artigo na Constituição, botando mais um dispositivo, esse direito se realizaria na prática. E não é isso que acontece, porque isso depende de política pública, isso depende de um ato efetivo do governo”, disse a parlamentar.

Mas o deputado Pedro Campos defendeu a proposta. “São 35 milhões de brasileiros que hoje não têm água nas suas torneiras. Que esperam por esse direito tão básico. E esperam, também, pelo reconhecimento dessa Casa de que o acesso à água tratada é um direito fundamental”, afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Direitos HumanosÁgua

Mais de Brasil

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022

Justiça absolve Samarco, Vale e BHP pelo rompimento de Barragem em Mariana