A série de atos é organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL). O grupo pleiteia que o preço da passagem, em R$ 3,20 desde o dia 2, retorno para R$ 3,00 ou menos (Divulgação/MPL-SP)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 17h21.
São Paulo - O comércio no entorno do Teatro Municipal de São Paulo começou a fechar na tarde desta quinta-feira, antes do quarto protesto pela redução da tarifa de ônibus, previsto para começar às 17h.
A maioria dos bares e restaurantes já baixou as portas e até uma faculdade, a Uniesp, suspendeu as provas por conta do ato. A Tropa de Choque da PM já está posicionada próxima ao Teatro Municipal.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou novamente nesta quinta-feira a possibilidade de reduzir as tarifas de ônibus, trens e metrô pelos próximos 45 dias no Estado, conforme sugestão feita pelo Ministério Público, por intermédio do promotor de Habitação e Urbanismo, Maurício Lopes.
Depois de seguidos confrontos nas manifestações, grupos de cinco PMs circulam pelas ruas da região, como a Xavier de Toledo e Líbero Badaró, e revistam jovens com mochilas em busca de materiais que possam ser usados em atos de vandalismo.
A série de atos é organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL). O grupo pleiteia que o preço da passagem, em R$ 3,20 desde o dia 2, retorno para R$ 3,00 ou menos.
A Polícia Militar filmará a ação desta quinta por meio do sistema Olho de Águia, que inclui imagens de helicópteros e câmeras espalhadas pela cidade. Os PMs que estiverem pelas ruas do centro também contarão com câmeras. As imagens serão usadas como provas em eventuais processos judiciais e também serão encaminhadas para o Ministério Público.