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Marcelo Odebrecht e Cláudio Melo participam de acareação

Em depoimento, Melo Filho afirmou que Temer solicitou a Marcelo Odebrecht doações; o herdeiro da empreiteira disse não se recordar do pedido

Marcelo Odebrecht: antes, Marcelo participou de uma acareação com Hilberto Mascarenhas, ex-funcionário da Odebrecht ligado ao "departamento de propina", e o ex-executivo Benedicto Júnior (Rodolfo Burher/Reuters)

Marcelo Odebrecht: antes, Marcelo participou de uma acareação com Hilberto Mascarenhas, ex-funcionário da Odebrecht ligado ao "departamento de propina", e o ex-executivo Benedicto Júnior (Rodolfo Burher/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de março de 2017 às 22h29.

Última atualização em 10 de março de 2017 às 22h31.

Brasília - O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o ex-diretor de relações institucionais da empreiteira Cláudio Melo Filho participam neste momento de uma segunda acareação realizada no edifício-sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A acareação é feita no âmbito da ação que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger nas eleições de 2014.

Antes, Marcelo Odebrecht participou de uma acareação com Hilberto Mascarenhas, ex-funcionário da Odebrecht ligado ao "departamento de propina", e o ex-executivo Benedicto Júnior.

Em um primeiro depoimento, Melo Filho afirmou ao ministro Herman Benjamin, do TSE, que o presidente Michel Temer participou de reunião no Palácio do Jaburu e solicitou a Marcelo Odebrecht doações para o PMDB na campanha de 2014.

O herdeiro da empreiteira, no entanto, disse não se recordar de um pedido feito por Temer.

Migliaccio

O ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio foi chamado para participar da acareação entre Marcelo Odebrecht, Hilberto Mascarenhas e Benedicto Júnior.

Migliaccio foi a primeira testemunha a ser ouvida na tarde desta sexta-feira, 10, pelo ministro Herman Benjamin, relator da ação que apura se a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) cometeu abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014.

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