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Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 16h21.
Rio de Janeiro - O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Luis Castro, negou hoje (3) que a política de segurança baseada nas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) esteja atravessando uma crise por causa dos recorrentes ataques de criminosos contra bases policiais instaladas nas comunidades, inclusive com a morte de policiais, como ocorreu ontem (2), quando foi morta a tiros uma soldado PM no Complexo da Penha.
“Não é uma crise nas UPPs. São ações pontuais. Nós não vamos recuar. Aquele território ali agora é azul e branco, as cores da Polícia Militar. Nós entramos para ficar. Se tivermos problemas, vamos atuar. A nossa tarefa não é fácil, o nosso trabalho é árduo, mas vamos conseguir trazer a paz àquele local”, disse o comandante, durante solenidade de posse do novo chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso.
O coronel disse que não é preciso, no momento, auxílio federal para combater os criminosos.
“Em nenhuma hipótese isso foi cogitado. Nós temos fôlego para isso, temos efetivo, temos armamento e viaturas. Não vai haver necessidade nenhuma de auxílio externo.”
A ex-chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, também atribuiu o aumento dos ataques a casos pontuais.
Nos últimos dias, a 45ª Delegacia de Polícia, instalada no Complexo do Alemão, foi alvo de dois ataques, com disparos de arma de fogo, granada e coquetéis-molotovs.
“A mancha criminal se movimenta. Cada vez que você combate determinada modalidade, outra modalidade se ressalta. Se combate o tráfico, aumenta o crime de rua. É uma ação temporária, e em breve será superada”, disse a delegada, que chefiou a polícia nos últimos três anos e deixa o posto para disputar as próximas eleições.