Pessoas de máscaras andam em uma rua movimentada no centro da cidade de SP (Alexandre Schneider/Getty Images)
Ligia Tuon
Publicado em 13 de agosto de 2020 às 12h03.
Última atualização em 13 de agosto de 2020 às 15h46.
Com a flexibilização das medidas de isolamento contra a covid-19, à medida que o movimento de pessoas nas ruas vai aumentando, a atividade vai retomando suas características pré-pandemia. E esse movimento inclui, infelizmente, roubos de celular.
Em junho, os casos aumentaram em mais de 60% em relação a maio no estado de São Paulo, segundo estudo do Departamento de Pesquisas em Economia do Crime, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). (Veja gráficos abaixo).
Vale ressaltar que o nível do mês ainda é 32% inferior ao registrado há um ano.
De março a maio, a prática teve uma queda expressiva, levando a um recuo de 38% no número de roubos na primeira metade do ano, se comparada ao mesmo período de 2019 (70 mil).
O recuo mais acentuado foi em maio, de 58% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O período do dia de maior ocorrência de roubo é durante a noite (44,57%), seguido da tarde (22,08%), manhã (18,94%), madrugada (14,14%) e em hora incerta (0,26%).
Grajaú, na zona sul da cidade, é o bairro paulista com maior número de ocorrências, (1.092), o que representa 1,57% do total de boletins registrados no estado, 2,73% das ocorrências da capital.
Os dez bairros com maiores números de ocorrências representam 10,53% do total de casos registrados (7.329). Ao considerarmos apenas a capital, essa parcela sobe para 18,32% do total.
Os locais com maior número de roubos:
As 10 cidades com maiores taxas de roubo correspondem a 76,54% do total de ocorrências em todo estado, conclui o estudo, com 53.291 ocorrências.
A capital tem a maior quantidade de registros (39.996), com 57,44% do total.