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Com prefeito eleito foragido, vereador assume em Embu das Artes

Durante a sessão solene de posse, foi lida uma carta de Ney em que ele diz que está sendo injustiçado e perseguido pela oposição

Ney Santos, prefeito eleito de Embu das Artes (Facebook/Reprodução)

Ney Santos, prefeito eleito de Embu das Artes (Facebook/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 09h45.

Última atualização em 2 de janeiro de 2017 às 09h47.

Depois de ser eleito presidente da Câmara dos Vereadores de Embu das Artes, na Grande São Paulo, o vereador Hugo Prado (PSB) assumiu a prefeitura no lugar de Claudinei Alves dos Santos, conhecido como Ney Santos, que venceu as eleições, mas está foragido.

Durante a sessão solene de posse ontem (1º), foi lida uma carta de Ney em que ele se defende, dizendo que está sendo injustiçado e perseguido pela oposição desde 2010, "com denúncias falsas e mentiras".

Na carta, Ney diz ainda que irá se apresentar à Justiça em breve, o que ainda não fez porque teme pela sua vida.

Claudinei Alves dos Santos é considerado foragido desde a deflagração da Operação Xibalba, no dia 9 de dezembro, quando foram cumpridos 49 mandados de busca e cumpridos 14 mandados de prisão preventiva.

As investigações identificaram uma organização criminosa para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, supostamente liderada pelo prefeito eleito de Embu, segundo o Ministério Público.

No pedido à Justiça, o promotor sustentou que o prefeito eleito "usou contribuições provenientes de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de entorpecentes, incluindo os valores doados pelo próprio eleito à campanha".

De acordo com o pedido, esses delitos seriam realizados pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), da qual o investigado seria integrante.

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