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Com nomeação de ministros de Lula, representatividade feminina aumentará no Senado

Após anúncios, cinco suplentes vão assumir cadeiras na Casa: quatro são mulheres; na Câmara, serão oito trocas

Com as nomeações no domingo, treze suplentes vão ocupar essas cadeiras (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Com as nomeações no domingo, treze suplentes vão ocupar essas cadeiras (Ricardo Stuckert/Divulgação)

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Agência O Globo

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 18h51.

Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 18h58.

No quadro de ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) constam oito deputados federais e cinco senadores com vaga no Congresso Nacional até 2027.

Com as nomeações no domingo, 13 suplentes vão ocupar essas cadeiras. No caso do Senado, quatro mulheres substituirão os ministros Camilo Santana (PT), Carlos Fávaro (PSD), Flávio Dino (PSB) e Wellington Dias (PT), fazendo com que a Casa passe a ter 14 representantes femininas, o que aumenta a representatividade para 17,2%.

No lugar de Camilo Santana (PT) que assume o MEC, entra a deputada estadual maranhense Augusta Brito (PT). Enquanto Fávaro estiver à frente do Ministério da Agricultura e Pecuária, a vaga dele no Senado será preenchida pela empresária Margareth Buzetti (PSD). A primeira suplente do ministro da Justiça, Flávio Dino, é a atual vice-prefeita de Pinheiro, no Maranhão, Ana Paula Lobato (PSB).

Jussara Lima (PT) entra no lugar de Wellington Dias. A ex-vice-prefeita de Fronteiras é casada com o deputado federal reeleito Júlio César (PSB). Renan Filho, que estará no Ministério dos Transportes, tem como primeiro suplente um empresário da indústria de cana-de-açúcar que foi o principal doador de sua campanha. Fernando Farias (MDB) contribuiu com R$ 350 mil.

Na Câmara, este cenário de maior representatividade não se concretiza, e o quadro contará com uma mulher a menos, totalizando 90 deputadas federais: no lugar de Daniela do Waguinho (União) e Sonia Guajajara (PSOL), vão entrar dois homens, enquanto o secretário de Comunicação Paulo Pimenta (PT) será substituído pela cientista social Reginete Bispo, expoente do movimento negro.

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Daniela do Waguinho foi a deputada mais bem votada no Rio de Janeiro, mas, após o convite de Lula para que assumisse a pasta do Turismo, o ex-deputado estadual Ricardo Abrão preencherá a vaga na bancada do União Brasil, na Câmara. Já a primeira deputada federal indígena eleita no país, Sonia Guajajara, conduzirá o Ministério dos Povos Indígenas. Em seu lugar entrará Ivan Valente, atual deputado do PSOL.

Já a vaga da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, será preenchida pela professora da rede municipal paulista Luciene Cavalcante. O ministro do Trabalho Luiz Marinho (PT) e o ministro das Comunicações Juscelino Filho (União) serão substituídos pelo vereador de São Paulo Alfredinho e pelo ex-candidato à prefeitura de Açailândia Benjamim de Oliveira, respectivamente.

Os deputados petistas de São Paulo, Alexandre Padilha, que será ministro das Relações Institucionais, e Paulo Teixeira, que assume o Desenvolvimento Agrário, vão dar lugar a dois parlamentares em exercício que não tiveram sorte nas urnas em 2022: Orlando Silva (PCdoB) e Vicentinho (PT).

A suplência no Congresso Nacional obedece a critérios distintos. No caso dos deputados federais, entram os candidatos mais bem votados do partido, coligação ou federação. Já os senadores indicam dois suplentes no momento em que registram sua candidatura.

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