A cerimônia teve como pano de fundo a bandeira do Brasil: ela serviu de palco para todos os dançarinos (Darren Staples/Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2014 às 15h59.
Rio - Mais animada e mais elogiada que a abertura, a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo empolgou a torcida no Maracanã antes da decisão do título, entre Alemanha e Argentina, a partir das 16 horas. O curto evento, que durou cerca de 20 minutos, teve como ponto alto as apresentações musicais de Shakira e Ivete Sangalo, que entrou em campo acompanhada do mascote Fuleco.
A cerimônia teve como pano de fundo a bandeira do Brasil, literalmente. Ela serviu de palco para todos os dançarinos e artistas que se apresentaram no Maracanã. O palco foi instalado no centro, coincidindo com o círculo azul da bandeira nacional.
Antes do show dos músicos, subiram ao gramado casais de porta-bandeiras e mestres-salas da escola de samba Grande Rio representando as 32 seleções participantes do Mundial. As duplas das finalistas Alemanha e Argentina tiveram destaque especial, com seus mestres-salas vestidos com o uniforme das respectivas seleções.
A apresentação das duplas, ao som terminou no palco no centro, no qual os dois mestres-salas tentavam conquistar a porta-bandeira dourada, que representava a taça da Copa, com uma exibição de embaixadinhas e habilidades com a bola.
Em seguida, subiram ao palco Shakira, descalça, e Carlinhos Brown para dar início aos shows musicais. Sucesso na Copa da África, a colombiana cantou uma das músicas do Mundial, "La la la (Brazil 2014)". Depois, eles tiveram a companhia do rapper haitiano Wyclef Jean e do guitarrista Santana.
A cerimônia foi encerrada com a apresentação de Ivete Sangalo. A cantora entrou no palco de mãos dadas com o mascote Fuleco, sumido dos outros eventos da Copa. Foi o momento mais animado da festa, que teve o público cantando junto sucessos antigos da cantora, como "Festa" e "Poeira". Mais empolgada que na cerimônia abertura, a torcida brasileira entoou o já famoso cântico dos "Mil Gols", em referência a Pelé, e que serve para provocar os argentinos.