São Paulo – Nesta quinta-feira, dia 20 de agosto, mais de 25 cidades brasileiras serão palco de uma série de manifestações em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia.

Organizados por movimentos sociais, os atos de hoje se opõem aos protestos de domingo, que pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores, contudo, não são unânimes quando o assunto é defender o governo. 

Batizada de "Contra a direita e o ajuste fiscal", a série de manifestações de hoje, contudo, prometem críticas ao governo Dilma - principalmente, nos atos coordenados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o PSOL. Já a CUT e a UNE devem focar no discurso contra o "golpismo". No útlimo domingo, a CUT realizou em São Paulo, uma manifestação em defesa do legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

"O que a gente quer pautar é a defesa da democracia, a continuidade do governo Dilma, mas queremos divergir dos rumos que o governo tem tomado para resolver a crise econômica", afirmou Karina Vitral, presidente da UNE, em entrevista a EXAME.com - que deve ser publicada nesta quinta-feira.

Mesmo assim, o Partido dos Trabalhadores (PT) convocou a população para os atos na propaganda que foi ao ar na última terça. 

Entre as principais bandeiras de hoje estão a redução das taxas de juro e das tarifas de energia, além da retirada do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do cargo. 

A estimativa do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) é de que, só em São Paulo, a mobilização agrupe 40 mil pessoas. 

Além do MTST, os protestos têm apoio de mais de 30 movimentos – entre eles, a União Nacional dos Estudantes (UNE), o PSOL e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Até o momento, não há previsão do público esperado para as outras cidades. 

Clique nos ícones do mapa abaixo para saber local e horário de cada um dos eventos. As informações são do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). 

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