Com a popularidade em queda, o patrimônio de "gerente" corroído e sob ameaça de uma CPI da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros que adotem a estratégia da multiplicação das marcas do governo (Ueslei Marcelino/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2014 às 12h05.
Brasília - Com a popularidade em queda, o patrimônio de "gerente" corroído e sob ameaça de uma CPI da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros que adotem a estratégia da multiplicação das marcas do governo. A ordem é para que todos os auxiliares, sempre que fizerem discursos públicos, citem programas sociais como Mais Médicos, Pronatec, Prouni, Brasil Sem Miséria e Minha Casa, Minha Vida.
O roteiro de reação deve ser seguido mesmo se o tema da cerimônia não estiver relacionado a esses assuntos e os ministros forem de outras áreas. Pressionada por eleitores que exigem mudanças, como revelou a última pesquisa Ibope divulgada anteontem, Dilma quer destacar que muitos dos programas mencionados hoje por seus adversários são conquistas da administração do PT e representam "só um começo".
"O principal cabo eleitoral do seu governo é você mesma", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em conversa com Dilma, no início do mês. "Os ministros têm de divulgar as ações do governo, dar respostas mais rápidas e traduzir todos esses números para a vida real. Ninguém sabe o que é PIB. A pessoa quer saber o que pode comprar no supermercado, se a vida melhorou ou não." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.