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COI se mobiliza contra vírus zika em vista dos Jogos do Rio

O presidente minimizou os riscos apresentados por este epidemia durante as Olimpíadas, ressaltando que a competição vai acontecer em agosto


	Olimpíada: o COI "irá a partir de hoje ou amanhã alertar os comitês nacionais sobre a maneira de enfrentar este problema e informar os atletas"
 (REUTERS/Alex Ferro/Rio 2016/Divulgação)

Olimpíada: o COI "irá a partir de hoje ou amanhã alertar os comitês nacionais sobre a maneira de enfrentar este problema e informar os atletas" (REUTERS/Alex Ferro/Rio 2016/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 13h26.

O Comitê Olímpico Internacional fará de tudo para garantir a saúde dos participantes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro frente ao vírus zika, que atinge principalmente o Brasil, declarou seu presidente, Thomas Bach.

Em visita a Atenas, Bach minimizou os riscos apresentados por este epidemia durante as Olimpíadas, ressaltando que a competição vai acontecer em agosto, "durante o inverno brasileiro e em condições climáticas diferentes" das atuais.

O COI "irá a partir de hoje ou amanhã alertar os comitês nacionais sobre a maneira de enfrentar este problema e informar os atletas", acrescentou Bach, que visita a Grécia para testemunhar sua solidariedade com os refugiados.

Ele lembrou que a presidente Dilma Rousseff lançou um apelo para que os países das Américas e do Caribe adotem uma estratégia regional para combater o vírus e anunciou uma reunião de ministros da Saúde do Mercosul na próxima terça-feira no Uruguai.

O vírus Zika - transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é o vetor da dengue e do chikungunya - provoca sintomas gripais benignos. Não há tratamento preventivo, nem vacina.

Nas mulheres grávidas, o vírus pode ser transmitido ao feto e causar malformações congênitas, como microcefalia.

O Brasil é o país mais afetado, com 3.893 casos de microcefalia (dos quais 49 mortes), contra 147 em 2014.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Zika, já presente em 21 dos 55 países do continente americano, vai continuar a se propagar, o que representa "uma séria preocupação".

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