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CNU: governo decide em fevereiro se fará nova edição do concurso unificado em 2025

Ministra da Gestão afirma que decisão dependerá de balanço final e do Congresso

Agência o Globo
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Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 20h28.

Última atualização em 30 de dezembro de 2024 às 20h29.

O governo federal decidirá, apenas em fevereiro, se fará ou não uma nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) em 2025, afirmou, nesta segunda-feira, a ministra de Orçamento e Gestão, Esther Dweck. Uma definição a respeito depende de alguns fatores, como os recursos orçamentários a serem aprovados pelo Legislativo e o resultado do primeiro CNU.

"Em princípio, temos intenção de fazer (o CNU). Mas só veremos isso em fevereiro", disse a ministra.

No âmbito do Congresso Nacional, é preciso conhecer o espaço orçamentário que permita, por exemplo, estabelecer a quantidade de vagas.

Já o prazo de divulgação do balanço final do concurso realizado em 2024, previsto anteriormente para novembro último, foi prorrogado para 11 de fevereiro, devido a um acordo judicial firmado pela União com o Ministério Público Federal, Advocacia-Geral da União e a banca organizadora da seleção, a Fundação Cesgranrio. Com isso, foi feita a reintegração de candidatos que não preencheram corretamente o cartão de resposta e incluída a exigência de títulos para o cargo de analistas técnicos de políticas sociais (ATPS) e a ampliação do número de correções para cotistas negros.

Ha cerca de dez dias, os candidatos reintegrados na primeira edição do CNU passaram a ter acessi aos resultados dos pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações. O governo federal e a Cesgranrio vão realizar os procedimentos de verificação daqueles que concorrem às vagas reservadas para negros, indígenas e pessoas com deficiência.

Também chamado de "Enem dos concursos", o CNU teve 2,1 milhões de inscritos em sua primeira edição. Os concursos para a contratação de servidores públicos foram centralizados em uma única prova, com a oferta de mais de 6,6 mil vagas.

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