Em nota, a NET anunciou a demissão do funcionário (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2015 às 20h56.
São Paulo - As companhias querem evitar que mais jovens como Ana Prado tenham seus dados roubados e sofram algum tipo de assédio por parte de seus atendentes.
Depois de ter sido orientada a realizar uma denúncia na delegacia da mulher, a jovem de 26 anos que havia sido assediada por um atendente da NET foi convidada para fazer parte da CPI do Telemarketing da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e está pedindo a ajuda de clientes e internautas que já tenham presenciado ou sofrido algum abuso por parte de companhias de serviços.
“A Comissão está montando uma legislação para coibir os abusos das empresas de telemarketing, resguardar nossa privacidade e criar mecanismos para entender melhor a exposição a que nós estamos sujeitos”, disse Ana em uma publicação no Facebook.
Na terça-feira passada (26), a jornalista havia sido surpreendida com mensagens de um atendente da NET em seu WhatsApp e exigiu um posicionamento da empresa sobre a falta de segurança a que seus clientes estão sujeitos.
O caso de Ana, que chamou a atenção da própria NET para resolver o problema, tomou conta da internet durante a semana e encorajou milhares de mulheres e até homens a relatar algum tipo de abuso que tenham sofrido por parte de atendentes em serviços de telefonia.
Em nota, a NET anunciou a demissão do funcionário que teria usado os dados da cliente de forma criminosa e afirmou que irá apurar o caso na justiça.
INFO chegou a falar com clientes da NET e Vivo, que afirmaram já ter sofrido assédio dentro de suas próprias casas. Confira a matéria completa sobre o caso neste link.