Brasil

Ciro Gomes volta a prever segundo turno contra Geraldo Alckmin

Pré-candidato do PDT disse ainda que sua candidatura independe das alianças. "Sou candidato se o PDT quiser e somente se o partido quiser"

Ciro Gomes: "Minha questão com o Bolsonaro não é com ele, é contra o fascismo" (Adriano Machado/Reuters)

Ciro Gomes: "Minha questão com o Bolsonaro não é com ele, é contra o fascismo" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2018 às 19h50.

São Paulo - O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quinta-feira, 14, acreditar que irá disputar o segundo turno das eleições deste ano com o tucano Geraldo Alckmin e não o deputado Jair Bolsonaro (PSL), atualmente o primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Acho que o Alckmin é quem vai para o segundo turno comigo. Minha questão com o Bolsonaro não é com ele, é contra o fascismo", disse o pedetista, ao ser questionado sobre por quê tem preferido rivalizar com o deputado fluminense em suas aparições públicas.

"Acho que todos os democratas do País temos responsabilidade em arrancar a raiz desse fenômeno protofascista que ele representa, felizmente com grande vulgaridade", emendou.

Alianças

Ciro e Alckmin ocupam o pelotão intermediário das pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Lula, Bolsonaro e Marina Silva (Rede), e têm se movimentado para disputar, nas ultimas semanas, o apoio de legendas do chamado centrão, como PP, DEM e Solidariedade. Questionado sobre o estado das negociações, Ciro disse que nada vai ser acertado até meados de julho.

"Não vai acontecer, nem comigo nem ninguém, nenhuma aliança antes da travessia do rubicão. Nessa fase, todo mundo está conversando com todo mundo", minimizou. "Estou animado com essas conversas, mas só vamos assistir algo sobre alianças só em meados de julho, e olhe lá."

Ciro disse ainda que sua candidatura independe das alianças. "Sou candidato se o PDT quiser e somente se o partido quiser, não depende de nenhuma outra variável. Tudo que acontecer depois é reforço", disse.

Acompanhe tudo sobre:Ciro GomesEleições 2018Geraldo AlckminPDT

Mais de Brasil

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje