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Ciro Gomes prevê 15 candidatos concorrendo à Presidência

Pré-candidato do PDT não vê possibilidade de ter o apoio do PT, nem do MDB ou do DEM, pois acredita que esses partidos terão seus próprios candidatos

Ciro Gomes: "Acho que assim como Joaquim Barbosa, outros pré-candidatos sairão" (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

Ciro Gomes: "Acho que assim como Joaquim Barbosa, outros pré-candidatos sairão" (Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de maio de 2018 às 19h20.

Última atualização em 18 de maio de 2018 às 19h21.

Fortaleza - O presidenciável Ciro Gomes (PDT) prevê que dos atuais 23 pré-candidatos à Presidência do Brasil somente 15 chegarão na reta final em outubro no primeiro turno.

"Acho que assim como Joaquim Barbosa, outros pré-candidatos sairão. Não haverá vinte e três candidatos, como hoje se menciona, mas ainda assim haverá muitos candidatos. No mínimo uns quinze", disse nesta sexta-feira, 18, em entrevista coletiva no 60º Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, preferindo não nominar quem sairá da corrida presidencial.

Sobre as alianças, Ciro disse que falará "só na hora própria. Lá para junho, julho". No momento, ele trabalha uma aliança de centro-esquerda e cogita dois nomes para ocupar o posto de vice: os empresários Josué Gomes Alencar (PR) e Benjamin Steinbruch (PP). "Isso vai acontecer a partir de junho, quando começamos a preparar as convenções de julho e agosto", destacou.

Ciro Gomes não vê possibilidade de ter o apoio do PT, nem do MDB e tampouco do DEM, pois acredita que esses partidos terão seus próprios candidatos. O presidenciável tem conversando através do presidente do PDT, Carlos Lupi, com setores do PCdoB, PSOL e do PT, mas não aposta em apoio dos três partidos no primeiro turno.

"Tenho uma afinidade absoluta com a Manuela d'Ávila, por exemplo. Eu aprendo muito com ela, é uma figura de grande valor e tenho sim uma aliança programática com ela. O que importa agora é eleger a ideia que possa interromper essa tragédia que os golpistas estão querendo legitimar pelo voto", disse.

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