Ciro Gomes: pedetista cobrou que a empresa atenda aos interesses nacionais, e não aos de acionistas minoritários (Sergio Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de junho de 2018 às 16h56.
São Paulo - Um dos presidenciáveis que havia cobrado publicamente a demissão de Pedro Parente da Petrobras, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta sexta-feira, 1º, que a saída do executivo da estatal não é suficiente e que a política de preços adotada durante sua gestão seja revista.
"Não basta demitir o senhor Pedro Parente", disse Ciro, em vídeo publicado em suas redes sociais. "É preciso exigir que a política de preços que ele impôs seja trocada", completou, reforçando que a revisão da situação não pode ser feita com "demagogia".
Ciro defende que a Petrobras adote um modelo de preços com base em seus custos e lucros comparados com os competidores, e não com base na variação do dólar e dos ativos no mercado internacional. O pedetista cobrou que a empresa atenda aos interesses nacionais, e não aos de acionistas minoritários.
O vídeo foi publicado no Twitter de Ciro após ele e outros pré-candidatos serem cobrados por um internauta para se posicionarem sobre a saída de Parente.
Ciro reforçou a ligação de Parente com o PSDB, que lançou a pré-candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Ele classificou como "falta de respeito" o aumento do preço na gasolina em plena crise decorrente da greve dos caminhoneiros. "Essa falta de respeito é a política do PSDB", disse o presidenciável do PDT.