Boate Kiss destruída pelo incêndio que matou mais de 230 pessoas na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (REUTERS/Policia Civil)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Após a tragédia de Santa Maria, prefeitos das principais capitais do país intensificaram a fiscalização em casas noturnas. Baladas já começam a baixar as portas por causa da ofensiva.
Até 18h de terça-feira, 27 casas de shows haviam sido interditas pela prefeitura de Manaus, entre elas a boate Tropical Club, no complexo do Hotel Tropical.
Em Salvador, o prefeito Antonio Carlos Magalhães Neto determinou a inspeção em todos os estabelecimentos noturnos e camarotes de carnaval. Anteontem, casas foram notificadas e uma borracharia foi proibida de funcionar como boate. O local, ao anoitecer, virava uma balada.
Em Fortaleza, todas as boates e casas de shows passarão por vistoria da prefeitura e dos bombeiros. Na terça-feira a fiscalização começou pelas boates da Praia de Iracema, as mais frequentadas por jovens e turistas.
Nenhuma foi fechada. No Recife, a prefeitura criou dois grupos de trabalho. O primeiro, de atuação imediata, se concentrará na fiscalização da estrutura do carnaval. O segundo grupo vai estudar a lei e levar propostas de melhoria ao prefeito até o fim de fevereiro.
Em Minas, os deputados Alencar da Silveira Júnior (PDT) e Thiago Ulisses (PV) apresentarão na próxima semana projeto para proibir uso de comandas. Em Santa Maria, quando o fogo começou, os seguranças impediram que as pessoas saíssem sem pagar as comandas.