O prefeito de São Paulo Fernando Haddad e a presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos do PAC (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 13h32.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff confirmou, nesta quarta-feira, 31, a liberação de R$ 8,1 bilhões para obras de mobilidade urbana, infraestrutura e habitacionais na cidade de São Paulo, em um sinal de apoio ao prefeito Fernando Haddad, um dos principais alvos da onda de protestos iniciada no País em junho.
Os recursos visam, principalmente, melhorar o transporte na cidade, foco das manifestações que também derrubaram a popularidade da própria presidente. "Vim anunciar mais uma contribuição do governo federal para o enfrentamento desses problemas", disse Dilma.
Do total anunciado, R$ 3 bilhões serão para obras de mobilidade, R$ 1,4 bilhão para drenagem e R$ 2,2 bilhões para recuperação de mananciais das represas Billings e Guarapiranga, que abastecem o município.
"Para que a população não perca moradia nas obras, colocamos R$ 1,5 bilhão em moradias do Minha Casa, Minha vida. Moradia é elemento que distingue obras sustentáveis e não sustentáveis", disse a presidente.
Ela avaliou ainda que estará contribuindo para que haja efetiva melhoria nas condições de vida da população paulistana, município classificado por ela como uma das "megacidades" mundiais com maiores problemas de transporte metroviário.
"Temos a maior cidade do mundo com menor sistema metroviário do mundo e precisamos encarar esse desafio com todas as armas", afirmou. Dilma classificou ainda a criação das megacidades como um dos principais fenômenos que caracterizam o século 21, como as redes sociais.