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Ciclista brasileiro desaparecido na Guiana: o que se sabe até agora sobre o caso

A área onde George adentrou não tem internet, o que dificulta os esforços de comunicação e possível resgate caso esteja em área brasileira

George entrou na mata em 25 de março e deveria retornar no dia 8 de maio (Divulgação Redes Sociais)

George entrou na mata em 25 de março e deveria retornar no dia 8 de maio (Divulgação Redes Sociais)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de abril de 2024 às 07h26.

Um ciclista brasileiro de 63 anos desapareceu ao ultrapassar a fronteira do Brasil com a Guiana para concluir uma expedição de bicicleta que tinha como destino final o extremo norte do país.

Segundo informações da Polícia Civil de Roraima, o missionário George da Silva de Souza é tido como desaparecido desde 11 de abril, quando familiares comunicaram às autoridades sobre a perda de contato com ele.

De acordo com a CNN, George iniciou a expedição no Chuí, no estado do Rio Grande do Sul, e pretendia concluir o trajeto em Monte Caburaí, no município de Uiramutã, em Roraima, área que delimita a fronteira norte do Brasil com a Guiana. O monte é considerado de difícil acesso e não tem estradas, apenas trilhas na mata fechada.

Familiares do ciclista relataram à polícia que George entrou na mata em 25 de março e deveria retornar no dia 8 de maio. Ele deveria fazer contato durante o deslocamento quando chegasse às aldeias indígenas no percurso, o que não ocorreu.

Para as autoridades, o missionário ainda segue numa trilha em direção ao monte, já que George passou pela região há cerca de 15 dias, chegando a dormir em uma igreja, segundo informações da polícia.

Além disso, moradores da região comunicaram a agentes que estiveram com George e o alertaram sobre as condições da estrada e o caminho de difícil acesso.

A área onde George adentrou não tem internet, o que dificulta os esforços de comunicação e possível resgate caso esteja em área brasileira.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, George chegou a pernoitar em uma das primeiras aldeias que encontrou pela região, no percurso chamado de Urinduk, dentro da Guiana.

Equipes da corporação se deslocaram até Uiramutã para coletar mais informações sobre o desaparecimento do ciclista. Agentes ainda aguardam autorização para entrar na Guina para continuar com as buscas.

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