As cidades de Montenegro, São Sebastião do Caí e Nova Santa Rita, todas banhadas pelo Rio Caí, seguem com centenas de moradores desabrigados nesta quinta-feira em razão das novas chuvas na região da Serra Gaúcha, que voltaram a elevar o nível das águas.
Em Montenegro, 121 pessoas tiveram de deixar suas casas, de acordo com a prefeitura local. A medição mais recente, às 16h, indicou que o nível permanece na marca de 6,68 metros. A cota de inundação na cidade é de 6 metros.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)
Situação crítica em São Sebastião do Caí
O número de desabrigados é ainda maior em São Sebastião do Caí, com 513 pessoas distribuídas em seis abrigos da cidade, segundo informou a Rádio Gaúcha. Por lá, as águas baixaram 10 cm na última medição, mas permanecem em elevados 10,86 metros.
Nova Santa Rita também sofre com cheias
Já em Nova Santa Rita, a Rádio Gaúcha apurou que 91 pessoas continuam no Centro Humanitário de Acolhimento devido à cheia do Caí e também do Rio dos Sinos. Na manhã desta quinta, o Sinos estava em 4,7 metros, e o Caí estava em 5,5 metros, ambos acima da cota de inundação — de 4 m e 5,2 m, respectivamente.
Além destas três localidades, a Defesa Civil estadual afirma que os municípios de Igrejinha, Parobé, Rolante, Taquara, Três Coroas e Vale Real, São Jerônimo, São Luiz Gonzaga, Sapiranga, Triunfo e Três Coroas também registraram pessoas fora de casa em decorrência das chuvas do decorrer desta semana.
Alerta de novas chuvas no RS e SC
Uma frente fria que se iniciou no fim desta semana na Região Sul irá trazer mais chuvas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina a partir desta quinta-feira, sinaliza o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As tempestades isoladas refletem a formação de um centro de baixa pressão atmosférica na região. Centro-Oeste, Sudeste e estados do Nordeste e Norte estão sob alerta de uma área de baixa umidade classificada como de "Perigo Potencial" pelo órgão.
Para a meteorologista do Inmet, Andrea Ramos, há a possibilidade de quedas isoladas de granizo em ambas as regiões. Na manhã de ontem, a Defesa Civil do RS emitiu um alerta para chuva e vento fortes, descargas elétricas e possível queda de granizo, com validade até às 16h de hoje.
Em Porto Alegre, os termômetros marcam máxima de 21 °C e mínima de 18 °C. Em Florianópolis, a mínima chega a 19 °C e máxima de 24 °C.
Na Região Norte do país, o calor e a umidade favorecem a formação de pancadas de chuva, trovoadas e rajadas de vento isoladas, informa Ramos. Há previsão de chuvas isoladas para todas as capitais do Norte, com exceção de Palmas.
Os estados mais ao norte da região, como Amapá, Rondônia e parte do Pará e do Amazonas serão os principais afetados. Em Manaus, a máxima é de 33 °C e mínima de 23 °C.