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Chuvas no Acre afetam 800 famílias e deixam 200 desabrigados

Cidades inteiras sofrem com enchentes e o governador Tião Viana avalia se deve ou não decretar "calamidade pública" em algumas delas

Enchentes: em Assis Brasil, o Rio Acre já baixou mais de 3,5 metros. Agora, a preocupação maior é em Brasileia e Epitaciolândia, onde o rio continua subindo  (Divulgação/ Secom Acre)

Enchentes: em Assis Brasil, o Rio Acre já baixou mais de 3,5 metros. Agora, a preocupação maior é em Brasileia e Epitaciolândia, onde o rio continua subindo (Divulgação/ Secom Acre)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 12h37.

Brasília - As chuvas que caíram no Acre neste fim de semana fizeram o Rio Acre – que corta todo o estado – transbordar em diversos municípios. Em Brasileia, por exemplo, 800 famílias ribeirinhas foram afetadas pela enchente. Na cidade, que faz fronteira com a Bolívia, ao menos 200 pessoas estão desabrigadas.

Brasileia está em situação de emergência. O governador Tião Viana espera o aval da Defesa Civil nacional para decidir sobre o decreto de Estado de Calamidade.

Viana ressaltou a necessidade de técnicos da Defesa Civil irem ao estado para verificar a situação pela qual passam os acrianos. Segundo ele, é necessário “observar outros itens que [vão além] do que é a situação de emergência decretada”, e avaliar se há necessidade de decretar a calamidade pública em Brasileia.

Na capital, Rio Branco, o rio também transbordou, deixando a prefeitura em alerta. Um abrigo público foi montado no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, com capacidade para 160 famílias.

Em Assis Brasil, cidade acriana na fronteira com o Peru, a cheia do Rio Acre atingiu 140 casas. Em Xapuri, a 175 quilômetros da capital, o rio ultrapassou a cota de transbordamento de 13,4 metros, chegando a quase 15 metros. Técnicos do estado afirmam que há probabilidade que o nível suba ainda mais.

Pelo menos 60 famílias tiveram que deixar suas casas e estão alojadas em escolas e no ginásio polioesportivo da cidade de Xapuri.

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