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Chuvas em SP: prejuízos de R$ 110 mi; Itaú: alta de 12% no lucro; Coronavírus e as Olimpíadas

Chuva em São Paulo: prejuízo deve passar de 110 milhões de reais (Rahel Patrasso/Reuters)

Chuva em São Paulo: prejuízo deve passar de 110 milhões de reais (Rahel Patrasso/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2020 às 06h59.

Última atualização em 11 de fevereiro de 2020 às 07h33.

Prejuízo milionário em São Paulo

As fortes chuvas na região metropolitana de São Paulo na segunda-feira, 10, podem ter levado a prejuízo acima de 110 milhões de reais somente aos varejistas da cidade, segundo cálculos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). Com o alagamento de vias, uma série de lojas foi fechada e funcionários não conseguiram chegar ao trabalho. Outros estabelecimentos também perderam estoque — na Ceagesp, central de abastecimento de alimentos, imagens de verduras e legumes boiando em meio à inundação circularam nas redes sociais e podem gerar falta de alimentos em São Paulo nos próximos dias. Na bolsa, o volume de transações havia começado a segunda-feira em baixo, parcialmente pelos transtornos causados pelas chuvas e que afetaram boa parte do centro financeiro da capital paulista. No fim do dia, contudo, o volume foi normalizado e fechou em 29 bilhões de reais, 22% a mais do que a média diária.

Volta ao normal? 

A região metropolitana da capital paulista chegou a ter 164 pontos de alagamento na segunda-feira, 10. Foram mais de 790 registros de ocorrência e 140 desabamentos. As marginais Tietê e Pinheiros, duas das principais vias da cidade, passaram o dia alagadas. Na manhã desta terça-feira, 11, com a redução do volume de chuvas, a Prefeitura informou que o processo de limpeza das vias está quase completo. A Avenida Mofarrej, na Vila Leopoldina, segue intransitável. Metrôs e trens devem funcionar normalmente ou com velocidade reduzida ao longo do dia.

Brasil fora da lista de países em desenvolvimento

O Brasil e outras 18 nações foram retiradas de uma lista de países consideradas em desenvolvimento, informou na segunda-feira o governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump. A nota é do Departamento de Comércio do país, e inclui, além do Brasil, países como Argentina, África do Sul, Índia e Colômbia. Alguns dos privilégios que essas nações tinham eram prazos maiores para negociar e vantagens tarifárias. A saída do Brasil da categoria de negociação preferencial (incluindo também na Organização Mundial do Comércio, de onde o país já foi retirado do status preferencial) era uma das condições de Trump para apoiar a entrada brasileira na OCDE, clube dos países ricos.

Petrobras: recorde de produção, mas queda no refino

A produção de petróleo e gás da Petrobras bateu recordes em 2019, impulsionada principalmente pelo avanço no pré-sal. No refino, porém, a empresa perdeu participação no mercado doméstico para importados e sofreu com a queda do consumo no país. Em relatório divulgado na noite desta segunda-feira, 10, a companhia reportou produção média de 2,770 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2019, superando a meta traçada para o ano, de 2,7 milhões de boed. O crescimento no pré-sal foi o principal impulso para o aumento da produção. Em 2019, o volume de óleo extraído em águas ultraprofundas passou a representar mais da metade da produção total no Brasil: 59% sobre 49% no ano anterior. Por outro lado, as vendas totais na área de refino, no ano passado, caíram 2,9%, para 1,75 milhão de barris por dia (bpd).

Itaú: alta de 12% no lucro

O Itaú Unibanco, maior banco em ativos do país, teve alta de 12,6% no lucro do quarto trimestre, principalmente por conta do crescimento do crédito ao consumidor, das comissões do banco de investimento e das taxas de administração de fundos. O banco informou nesta segunda-feira que teve lucro líquido recorrente, que exclui itens únicos, de 7,296 bilhões de reais no quarto trimestre, em linha com a estimativa de consenso dos analistas compilado pela Refinitiv, de 7,242 bilhões. Embora o crescimento da carteira de empréstimos tenha acelerado no trimestre para 2,6%, impulsionado por crédito ao consumidor, o banco registrou maiores perdas em empréstimos corporativos, principalmente em suas unidades no Chile e na Colômbia.

Oi liberada pela Anatel

A Oi foi notificada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) da decisão do conselho diretor do órgão regulador de suspender o acompanhamento especial iniciado no ano passado. Em comunicado, a tele afirma que a Anatel considera sanado o risco de liquidez de curto prazo da companhia. Assim, foram revogadas as obrigações cautelares impostas à Oi, que volta a responder pelo regime tradicional de acompanhamento da agência.

Coronavírus e as Olimpíadas

Para o governo do Japão, a epidemia de coronavírus, que passa de 1.000 mortos e mais de 40.000 casos confirmados, não influenciará os Jogos Olímpicos no país. O embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, disse em entrevista a VEJA que o caso não interfere nos jogos. “A vida é normal, e nossos colegas estão se esforçando muito no preparo dos Jogos Olímpicos”, disse. De acordo com o Centro de Ciência e Engenharia da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, nos Estados Unidos, o Japão tem atualmente 26 casos de contaminação confirmados. O visto de entrada no país também vem sendo negado a chineses vindos da província de Wuhan, epicentro do coronavírus.

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