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Chioro entrega relatório de transição a novo ministro

Dilma Rousseff anunciou nesta manhã as mudanças no comando de alguns ministérios, a exoneração de Chioro deve sair no Diário Oficial da União de segunda-feira


	Arthur Chioro: Castro defendeu uma nova proposta para a cobrança da CPMF, que serviria, segundo ele, para custear a Previdência Social e a saúde
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Arthur Chioro: Castro defendeu uma nova proposta para a cobrança da CPMF, que serviria, segundo ele, para custear a Previdência Social e a saúde (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 16h31.

Logo após o anúncio de que o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) será o novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, que oficialmente ainda comanda a pasta, entregou ao sucessor um relatório de transição. 

A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta manhã as mudanças no comando de alguns ministérios. A exoneração de Chioro deve sair no Diário Oficial da União de segunda-feira (5) ou de terça-feira (6). A princípio, a posse de Castro está prevista para terça-feira.

Mais cedo, no Planalto, Castro defendeu uma nova proposta para a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que serviria, segundo ele, para custear a Previdência Social e a saúde.

A contribuição seria permanente e cobrada duas vezes, tanto de quem faz pagamento quanto de quem recebe a quantia, sem aumento da alíquota.

Em agosto, uma nova CPMF com recursos totalmente voltados para a saúde foi proposta por Chioro. Porém, a proposta enfrentou resistência tanto da base aliada quanto da oposição.

Em seguida, o governo anunciou, entre as medidas para o ajuste fiscal, a reativação do imposto, mas destinado à Previdência Social.

Nascido em São Raimundo Nonato, no Piauí, Marcelo Castro  é formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí e doutor em psiquiatria. Filiado ao PMDB, está no quinto mandato de deputado federal.

É o atual presidente da executiva estadual do PMDB. Foi eleito deputado estadual em 1982, 1986 e 1990. Ocupou a presidência do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí e foi secretário estadual de Agricultura.

Neste ano, foi relator da Comissão Especial para a Reforma Política, na Câmara dos Deputados, que ouviu parlamentares e especialistas para elaborar um relatório com a proposta de reforma política.

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