Febre amarela: a secretaria reforça a informação de que macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela (Wilson Dias/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 21h46.
Mais uma pessoa morreu de febre amarela no estado do Rio, aumentando para oito o número de óbitos da doença. Valença, no centro-sul fluminense, é o município que registra maior número de mortes: quatro.
A prefeitura de Valença informou que a vítima, um homem, de 44 anos, residente na área rural, não havia tomado a vacina. Desde o último dia 13 até esta segunda-feira (22), foram imunizadas mais de 36 mil pessoas neste município, e a vacinação continua em todas as unidades de saúde.
Dos outros quatro mortos, três residiam em municípios da região serrana - dois em Teresópolis e um, em Nova Friburgo. Houve um óbito em Miguel Pereira, no centro-sul do Estado.
Já foram confirmados 20 casos de febre amarela silvestre em humanos este ano nesses municípios e também nas cidades de Petrópolis e Duas Barras, na região serrana. Petrópolis e Duas registraram, cada uma, um caso da doença
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio reforça a informação de que macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela. A doença é transmitida por picada de mosquitos.
Ao encontrar macacos mortos ou doentes (animal que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.), o cidadão deve informar, o mais depressa possível, às secretarias de Saúde do município ou do estado. Além disso, é importante que as pessoas que ainda não se vacinaram busquem, o quanto antes, um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas, acrescenta a secretaria.