Brasil

Chefe do MEC pede desculpas por dizer que "brasileiro viajando é canibal"

Em entrevista à Veja, ministro da Educação disse que "o brasileiro viajando é um canibal"; ele afirmou que frase foi colocada fora de contexto

Vélez: Ministro da Educação afirmou que fala foi colocada fora do contexto (Google Plus/Reprodução)

Vélez: Ministro da Educação afirmou que fala foi colocada fora do contexto (Google Plus/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 17h49.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 17h56.

O ministro da Educação, Ricardo Vélez, desculpou-se hoje (18) pelo Twitter por uma declaração dada em entrevista à revista Veja, na edição de 6 de fevereiro: "Amo o Brasil e o nosso povo, de forma incondicional, desde a minha chegada aqui, em 1979 e, especialmente, desde a minha naturalização como brasileiro, em 1997. A entrevista à revista Veja colocou palavras minhas fora de contexto. Peço desculpas a quem tiver se sentido ofendido."

Na entrevista, Vélez disse que "o brasileiro viajando é um canibal". A declaração causou polêmica.

Na semana passada, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber concedeu prazo de dez dias para que o ministro se manifeste sobre declarações dadas na entrevista. A manifestação do ministro é facultativa.

A solicitação foi motivada por uma interpelação judicial criminal protocolada na Corte pelo advogado Marcos Aldenir Ferreira Rivas. No entendimento do advogado, o ministro cometeu o crime de calúnia.

Por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC), Vélez disse, também na semana passada, que ainda não havia sido notificado, mas que assim que fosse, responderia.

Acompanhe tudo sobre:Ricardo Vélez Rodríguez

Mais de Brasil

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas