Brasil

Chapa Dilma-Temer voltará a ser julgada em maio, diz Mendes

Ainda assim, a expectativa é de que o julgamento seja adiado novamente por um pedido de vista de algum dos sete ministros que compõem o plenário

Chapa Dilma-Temer: o TSE pode decidir ainda por julgar as contas dos dois acusados em separado, o que pode beneficiar o atual presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

Chapa Dilma-Temer: o TSE pode decidir ainda por julgar as contas dos dois acusados em separado, o que pode beneficiar o atual presidente (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de abril de 2017 às 17h58.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse hoje (25) que pautará para maio a ação que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições em 2014, por abuso de poder político e econômico.

"É razoável na segunda quinzena de maio. Não tem prazo definido, mas vai ser em maio", disse Mendes nesta terça-feira ao ser questionado sobre a data do julgamento.

A ação chegou a ser levada a julgamento neste mês, mas sua análise foi interrompida após o plenário do TSE conceder mais prazo para que as defesas entreguem novas alegações finais e determinar a oitiva de novas testemunhas.

Mesmo que seja levada a plenário no mês que vem, a expectativa é de que o julgamento termine adiado sem previsão por um pedido de vista (mais tempo para estudar o processo) de algum dos sete ministros que compõem o plenário do TSE.

Como Dilma Rousseff sofreu um impeachment no ano passado, é possível que o mais afetado por uma eventual condenação seja Michel Temer, que pode ser afastado da Presidência da República.

O TSE pode decidir ainda por julgar as contas dos dois acusados em separado, o que pode beneficiar o atual presidente. Ambos podem se tornar inelegíveis.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGilmar MendesMichel TemerTSE

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022