Alexandre de Moraes: apesar da baixa probabilidade, ministro garantiu que as autoridades brasileiras permanecem atentas e em alerta para evitar qualquer problema (Ueslei Marcelino / Reuters)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2016 às 15h18.
Rio de Janeiro - A probabilidade de um atentado durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro segue sendo "a mínima da mínima", disse nesta segunda-feira o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, no terceiro dia de competições no Rio de Janeiro.
Em entrevista coletiva, Moraes disse que essa é uma avaliação não só das autoridades brasileiras, mas também de agências de inteligência estrangeira que atuam em cooperação com o governo brasileiro durante o evento esportivo, que acontece no Rio até o dia 21 de agosto.
"Continuamos com a probabilidade mínima, a avaliação é nossa e de todas as agências internacionais... Continua a probabilidade mínima da mínima", disse Moraes a jornalistas na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde o ministro se reuniu com representantes da União Islâmica do Brasil.
Apesar da baixa probabilidade, Moraes garantiu que as autoridades brasileiras permanecem atentas e em alerta para evitar qualquer problema.
"Possibilidade tem no mundo todo e trabalhamos 24 horas por dia, os sete dias na semana para transcorrer com absoluta tranquilidade os Jogos", assegurou.
Uma das principais preocupações antes do início da Olimpíada, a segurança do evento até o momento foi avaliada como "muito boa" pelo ministro nesta segunda.
Moraes disse ainda que os problemas registrados na revista de bagagens e na detecção de metais pela Força Nacional no acesso às arenas esportivas já foram solucionados.
O ministro comentou ainda os episódios de mochilas abandonadas pela cidade, que tem gerado dor de cabeça para a segurança do evento e provocado o acionamento do esquadrão anti bombas para verificar os materiais abandonados.
"Em dias de competição com grande concentração de pessoas e no momento que o mundo vive, a relativização da análise de bagagem deve ser mais rígida", comentou.
"Não são todas mochilas e sacolas analisadas pelo anti bombas e detonadas. Quando há o mínimo de dúvida tem que atuar", finalizou.