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Cerveró não tem data para depor na PF

Advogado do ex-diretor quer recorrer da decisão do 4º Tribunal Regional Federal (TRF), que negou o pedido de liberdade


	Cerveró: defesa do ex-diretor deve ir à Justiça em Brasília
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Cerveró: defesa do ex-diretor deve ir à Justiça em Brasília (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 20h20.

Curitiba - O depoimento do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, inicialmente previsto para esta segunda-feira, 19, foi adiado por tempo indeterminado.

Cerveró, que está preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), deverá depor, segundo seu advogado de defesa, Beno Brandão, somente depois que a defesa tiver acesso aos documentos apreendidos nas buscas realizadas pela polícia nas propriedades do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras.

Além disso, a defesa do ex-diretor deve ir à Justiça em Brasília, para que ele seja colocado em liberdade.

O advogado quer recorrer da decisão do 4º Tribunal Regional Federal (TRF), que negou o pedido de liberdade.

"A Bombardier Transportation nunca manteve qualquer relacionamento com o Sr. Alberto Yousseff e tampouco realizou pagamentos a quaisquer empresas controladas por ele. A Bombardier opera segundo os mais altos padrões de ética corporativa em todos os países onde está presente."

Delação

Na avaliação da defesa do ex-diretor da área Internacional da estatal, não há motivo para ele fazer acordo de colaboração com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, responsáveis pela condução das investigações no âmbito da Operação Lava Jato.

"Não acredito que o Nestor possa fazer uma delação. Os fatos da Lava Jato são pós 2008 e o Nestor Cerveró saiu em março de 2008 da Petrobras. Quem estava na área Internacional de 2008 até agora não era ele. Então, não vejo como o Nestor possa contribuir com relação a esse período. Quem deveria ser ouvido são os sucessores dele", afirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Edson Ribeiro, advogado do ex-diretor.

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