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Cerveró é interrogado na Polícia Federal do Paraná

O depoimento foi agendado para que ex-diretor falasse, entre outros temas, sobre a compra da refinaria de Pasadena, Texas (EUA) realizada pela Petrobras em 2006


	Nestor Cerveró: segundo advogado, ex-diretor permanecerá calado durante o interrogatório
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nestor Cerveró: segundo advogado, ex-diretor permanecerá calado durante o interrogatório (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 16h05.

Brasília - O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró está sendo interrogado na tarde desta quarta-feira, 28, na sede da Polícia Federal em Curitiba.

O depoimento foi agendado para que ele falasse, entre outros temas, sobre a compra da refinaria de Pasadena, Texas (EUA) realizada pela Petrobras em 2006.

De acordo com assessoria da PF, a audiência começou por volta das 15h.

Segundo o advogado do ex-diretor, Edson Ribeiro, Cerveró permanecerá calado durante o interrogatório.

Mesmo assim, o delegado responsável pelo depoimento deverá realizar as perguntas referentes ao processo da Lava Jato.

"Está marcado um depoimento mas a orientação é de que ele fique calado enquanto não for julgada a suspeição do juiz Sérgio Moro pelo Tribunal Regional Federal", afirmou Edson Ribeiro antes da oitiva.

A defesa de Cerveró ingressou com petição junto à Justiça Federal alegando que o juiz Sérgio Moro, responsável pela condução dos processos no Paraná, não teria competência para dar prosseguimento no julgamento do envolvidos no esquema de desvio ocorrido na Petrobras.

Não há previsão de quando poderão ser julgadas as petições.

"Não quero legitimar nada no Paraná. Temos duas exceções: uma de competência e outra de suspeição. Enquanto o tribunal não se pronunciar sobre isso, Nestor Cerveró não falará mais. Sobre nada", ressaltou Ribeiro.

Entre os argumentos apresentados pelo advogado contra Sérgio Moro está o de que a investigação foi realizada na Petrobras, que tem sede no Rio de Janeiro.

A defesa também afirma que Moro em ação anterior se autodeclarou suspeito para processar e julgar Alberto Youssef, considerado como peça-chave do esquema de desvios ocorridos na Petrobras.

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