Brasil

Cerveró é vaiado em voo para o RJ, onde passará o Natal

Cerveró está preso desde janeiro deste ano na capital paranaense no âmbito da operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção da estatal

Nestor Cerveró justifica a deputados compra de refinaria (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Nestor Cerveró justifica a deputados compra de refinaria (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 16h15.

Rio - O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró foi hostilizado por passageiros no voo de Curitiba para o Rio, na tarde desta quarta feira, 23. Ele recebeu autorização judicial, para passar a o Natal com a família.

Cerveró está preso desde janeiro deste ano na capital paranaense no âmbito da operação Lava Jato por envolvimento no esquema de corrupção da estatal.

Segundo o atleta Cristiano Marcello, de 38 anos, que estava no mesmo voo da companhia, a Azul, dois passageiros gritaram ladrão para o preso, quando o avião pousou no Rio, por volta das 14h58.

"Ninguém sabia que ele estava ali, foi tudo muito discreto. Ele embarcou antes de todos os passageiros e se sentou na última fila do avião, com dois policiais, sem algemas. Quando uma mulher passou mal ao avião pousar foi que vimos que ele estava lá. É vergonhoso, com tudo o que o País está passando, que ele tenha esse é beneficio", disse Marcello.

Cerveró saiu pela porta de trás do avião, diferentemente do restante dos passageiros, e seguiu da própria pista do Aeroporto Santos Dumont (centro) em um carro da Polícia Federal (PF).

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoNatalOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final