“O encontro serviu para que os sindicalistas e a Polícia Militar reforcem o diálogo que permitirá garantir a segurança dos manifestantes e de toda a população durante as manifestações”, disse a secretaria em nota (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2013 às 18h20.
São Paulo – Centrais sindicais e o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, se reuniram hoje (1º) para debater os atos, as greves e paralisações programas pelos sindicatos para o próximo dia 11.
De acordo com a Força Sindical, as manifestações para o Dia Nacional de Lutas será marcado por greves e protestos e poderão fechar as principais rodovias do estado de São Paulo e as vias das marginais.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo convocou uma assembleia extraordinária para a próxima quinta-feira (4) para decidir sobre paralisações no dia 11. Trabalhadores dos portos de São Paulo também poderão cruzar os braços.
“Informamos que as manifestações serão generalizadas em todo o estado, mas com muita organização. Se tiver alguma pessoa infiltrada, com a intenção de fazer atos de vandalismo, nós avisaremos a polícia”, disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente da Força Sindical.
Além do secretário, participaram da reunião o comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Benedito Roberto Meira, o presidente e o tesoureiro da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva e Luiz Motta, respectivamente. Também estavam presente o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, e a diretora da executiva nacional da Central Sindical e Popular (CSP – Conlutas), Atena Goras.
“O encontro serviu para que os sindicalistas e a Polícia Militar reforcem o diálogo que permitirá garantir a segurança dos manifestantes e de toda a população durante as manifestações”, disse a secretaria em nota. As centrais sindicais deverão encaminhar os locais e trajetos das passeatas à Polícia Militar antecipadamente.
Na semana passada, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) confirmaram que vão participar dos atos do dia 11. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também participará como movimento social.
Entre as reivindicações consensuais estão melhorias na saúde e educação públicas; reforma agrária; transporte público de qualidade e redução das tarifas; o fim dos leilões de petróleo; o fim do fator previdenciário; a redução da jornada de trabalho sem diminuição do salário; o arquivamento do Projeto de Lei 4.330, que regulamenta a terceirização; e o aumento das aposentadorias.