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Cenário local atrapalha negociação de três presidenciáveis com PSB

O partido passou a ser cobiçado por diversos presidenciáveis após o ex-ministro Joaquim Barbosa decidir que não disputaria a eleição

JOAQUIM BARBOSA: ex-ministro desistiu de eleições e dirigentes do PSB foram procurados por interlocutores de pelo menos três presidenciáveis (Fellipe Sampaio/STF/Divulgação)

JOAQUIM BARBOSA: ex-ministro desistiu de eleições e dirigentes do PSB foram procurados por interlocutores de pelo menos três presidenciáveis (Fellipe Sampaio/STF/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de maio de 2018 às 10h51.

Brasília - O cenário eleitoral em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco dificultam as negociações de três presidenciáveis com o PSB: do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do PT, que mantém a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado pela Lava Jato.

O partido passou a ser cobiçado por diversos presidenciáveis após o ex-ministro Joaquim Barbosa decidir que não disputaria a eleição.

Dirigentes do PSB foram procurados por interlocutores de pelo menos três presidenciáveis. O presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, teve encontros com os dirigentes do PDT, Carlos Lupi; do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR); e do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP). Nas conversas, o partido avisou que vai levar em conta o alinhamento político e programático e a convergência nas alianças nos estados.

"São conversas iniciais para podemos tomar uma decisão com pé no chão mais para frente. O que está sendo avaliado é uma identidade política e como esse partido pode colaborar com os projetos regionais do PSB", disse ao Estadão/Broadcast o ex-governador do Espírito Santo e secretário-geral do PSB, Renato Casagrande, que esteve nas negociações.

Em Pernambuco, sétimo maior colégio do país, a reeleição do governador Paulo Câmara é prioridade para o PSB. Para isso, a legenda quer o apoio do PT, que condiciona a negociação ao apoio do PSB a Lula no plano federal. A contrapartida é considerada uma "fatura muito alta" dentro da legenda. Em Minas, PT exige apoio à reeleição de Fernando Pimentel, mas o PSB também é cobiçado pelo PSDB.

PSB e PSDB também negociam aliança em São Paulo. O governador Márcio França (PSB) sonha em ter apoio a Geraldo Alckmin. As negociações do PSB com PSDB e PT preocupam o ex-ministro Ciro Gomes, que tenta trazer a legenda para a vice de sua chapa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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